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23 de Setembro de 2021

Campanha de vacinação antirrábica em Lagoa dos Patos MG

Combate a raiva em Lagoa dos Patos MG

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Vacinação contra raiva em Lagoa dos Patos-MG

A Secretaria municipal de saúde de Lagoa dos Patos MG informa que, dias 25 de setembro e 02 de outubro, irá realizar mais uma campanha de vacinação antirrábica.

ATENÇÃO!!!

A Secretaria municipal de saúde de Lagoa dos Patos MG informa que, dias 25 de setembro e 02 de outubro, irá realizar mais uma campanha de vacinação antirrábica.

A CAMPANHA CONTRA A RAIVA SERÁ REALIZADA EM DUAS DATAS E LOCAIS DIFERENTES:

Dia 25 de Setembro
Praça da Escola Raimundo Nonato da Fonseca - Clique aqui
Dia 02 de Outubro
Pátio da prefeitura - Clique aqui

Sempre das 08:00 ás 15:00 hs

REALIZAÇÃO

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SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE LAGOA DOS PATOS MG

Vacina Antirrábica


A raiva é uma das moléstias mais antigas do homem. A primeira menção feita a ela data do vigésimo terceiro século antes de cristo, no código Pré-Mosáico Eshunna. Nas Américas, a raiva é uma enfermidade transmitida pelo morcego, fatal para o homem e foi provavelmente descrita pela primeira vez no século 16. Deste 1753, quando ela foi mencionada inicialmente, a sua presença tem sido evidenciada através dos continentes americanos no Norte e Sul.

Em 1971, 73 países no mundo apresentaram a raiva. Em muitos, os cães eram a principal fonte através de feridas por mordida ou outros contatos humanos que requeriam tratamento. Os gatos eram a segunda fonte mais comum de exposição à raiva, com ratos, esquilos, raposas, chacais, gado e morcegos sendo as principais fontes em vários países. Quanto às espécies, o número total de animais raivosos descritos era os seguintes: cachorros, 35.370; gatos, 3.737; raposas, lobos e chacais, 6.057; morcegos, 500; mangustos, 273; animais de fazenda, 12.766; e outros, 4.767.

O número total de mortes humanas causadas pela raiva descrito em 1971 era de 769, comparado com 770, em 1970. Todavia 920.084 casos foram descritos tendo recebido tratamento anti-rábico em 1971, comparado com 448.512 em 1970. Em 1971, no tratamento anti-rábico resultou 42 acidentes com paraplegia, incluindo quatro mortes; a não ser os 16.779 que receberam a proteção combinada de soro e vacina contra raiva, houve 1.532 casos de doença do soro. Nas próximas décadas, os números variaram e caíram bastante, em função das intensas campanhas de vacinação de animais por parte dos governos federal e estaduais e municipais.

A raiva é uma infecção aguda do sistema nervoso central à qual são suscetíveis todo animal de sangue quente e o homem. O vírus, freqüentemente presente na saliva do hospedeiro infectada é usualmente transmitido por mordidas, lambidas e, às vezes, por via respiratória. A doença é caracterizada por uma profunda disfunção do sistema nervoso central e termina quase que invariavelmente em morte.

A vacinação é indicada para o tratamento de pessoas expostas ao risco de contrair a raiva, por terem sido agredidas (mordedura, arranhadura, lambedura) por animais potencialmente transmissores da doença. É indicada, ainda, para pessoas expostas ao risco de contrair a doença, por força de suas atividades (veterinárias, trabalhadores de canis e outros).
A composição da vacina contra raiva humana usada no Brasil, a Fuenzalida-Palácios, é constituída por suspensão a 2% de encéfalo de camundongos lactentes por via intracerebral, com vírus rábico fixo. O produto é inativo com beta-propiolactona ou irradiação ultravioleta e contém como conservantes o timerosal e ácido fênico.

A vacina contra a raiva humana é apresentada sob a forma líquida em ampola de uma dose ou frasco multidoses. Ela deve ser conservada numa temperatura entre + 2° C e + 8° C e deve ser protegida da luz solar direta. Uma observação importante é que a vacina contra a raiva não pode ser congelada; caso atinja uma temperatura de 0°C deve ser desprezada. O congelamento provoca a perda da potência.

Dose e Volume



A vacina contra a raiva humana é administrada em doses diárias de 1 ml. As crianças independentes da idade e do peso, devem receber a mesma dosagem dos adultos, de acordo com o esquema de tratamento prescrito. A vacina contra a raiva humana deve ser administrada por via intramuscular profunda, ou por via subcutânea na região deltóide (terço superior do braço). A administração diária da vacina deve ser feita em locais alternados, prevenindo desconforto para o paciente. Na administração, o vacinador antes de administrar a vacina deve: lavar as mãos e organizar todo o material: seringa, agulha, e outros; retirar a vacina do refrigerador ou da caixa térmica, verificando o nome da mesma, bem como o prazo de validade e preparar a vacina de acordo com orientação da bula. Além disso, autoridades nesta área alertam ainda para não guardar os imunológicos na porta e na parte de baixo do refrigerador, pois, quando a porta é aberta, essas áreas do equipamento são as primeiras a sofrerem o impacto da temperatura ambiente, com também retirar a gaveta plástica, caso exista, e, em seu lugar, colocar garrafas com água que contribuem para estabilizar a temperatura interna do refrigerador.

Profilaxia



Uma das primeiras ações é observar a condição do animal agressor, a natureza da exposição, isto é, verificar a arranhadura e mordedura única e superficial em tronco e membros (com exceção das pontas dos dedos das mãos, mordedura múltipla e/ou profunda em qualquer parte do corpo, como também, a arranhadura profunda provocada por gato).
Nos cães e gatos clinicamente sadios é preciso observar o animal durante dez dias. Se eles permaneceram sadios, este caso é encerrado. Se o animal adoecer, morrer ou desaparecer, durante o período de tratamento. Neste caso, aplica-se uma dose diária de vacina até completar sete doses.

Nos animais raivosos, suspeito ou silvestre, o tratamento é iniciado com uma dose diária de vacina até a sétima dose, mais duas doses de reforço, no décimo, vigésimo dia após a última da série.

Animais de estimação X perigo para a sua saúde



Os animais de estimação, considerados os companheiros do homem, podem também ser os portadores de cerca de 30 inimigos quase imperceptíveis. São as doenças conhecidas como zoonoses, transmitidas pelos animais domésticos. Eles podem ser portadores de microorganismos que atingem o homem por várias vias. As mais comuns são as mordidas e lambidas.
Para evitar tais incômodos o princípio básico é uma boa higiene do animal. A maioria das zoonoses tem caráter benigno, é autolimitada e evolui para cura espontânea. Apenas em alguns casos o médico se faz necessário. Outros cuidados gerais são: levar os animais regularmente ao veterinário, lavar as mãos após lidar com os animais, evitar que as crianças brinquem em áreas freqüentadas por gatos e cães e usar luvas ao mexer no solo - tratamento de plantas e jardins.

Cão



O melhor amigo do homem é um portador de várias doenças. Se não tratado ele pode transmitir basicamente quatro tipos de problemas. O primeiro e conhecido por muitos é a raiva. Causada por um vírus, não possui sintomas iniciais e a contaminação se dá por mordidas ou contato com a saliva do animal em ferimentos humanos. Para evitar é necessário que o possível infectado lave imediatamente a área com água e sabão e procure auxílio médico. Por ser uma doença letal, assusta muito. Às vezes a proteção contra raiva e tétano é precisa.

As doenças de pele, causadas por fungo ou ácaros (pequenos carrapatos), podem ser transmitidas pelo simples contato com os pelos do cão. Os sintomas são a coceira e manchas avermelhadas. Caso contraia a patologia, procure um dermatologista que iniciará tratamento adequado. Outra doença do cão é o bicho geográfico, causado pela larva de um verme presente no solo contaminado pelas fezes de cão. A larva penetra a pele humana e provoca uma reação alérgica que acompanha o deslocamento da larva. Neste caso o mais indicado é o tratamento orientado por um dermatologista.

Já o toxocaríase, outra doença causada por um verme encontrado no intestino do cão, é transmitida pela ingestão acidental de ovos de verme presentes no solo. Os sintomas são a febre, aumento de gânglios, perda de peso e mal-estar. os exames médicos darão o diagnóstico e só há necessidade de tratamento se estes forem intensos.

Gato



Os gatos têm duas doenças mais perigosas que merecem uma tenção especial. A primeira é a toxoplasmose, causada por um protozoário. A contaminação se dá pela ingestão acidental dos ovos do protozoário, presentes no solo ou em objetos que estiveram em contato com o gato. A doença pode apresentar ou não sintomas. Caso apresente, é identificada uma gripe forte. O auxílio médico se faz necessário apenas em casos mais graves. Apenas as grávidas e indivíduos com sistema imunológico comprometido devem ficar atentos.

A outra doença felina é misteriosa. Causada por uma bactéria desconhecida, é transmitida por um arranhão e provoca febre, mal-estar, e crescimento de gânglios que ficam dolorosos e podem se romper. Esta é uma patologia crônica que dura de dois a seis meses. Não há tratamento específico. As complicações são raras. Não há medidas preventivas, a não ser, evitar o contato com o animal.

Pássaros



A doença mais conhecida transmitida pelos pássaros é a psitacose. Causada por uma bactéria ela é transmitida pela inalação das bactérias presentes nas fezes dos pássaros, principalmente papagaios. Os sintomas são semelhantes aos de uma gripe. O tratamento se faz a base de antibióticos.

Cuidados com mordidas



Comuns nas casas onde estão presentes cães e gatos, as mordidas merecem uma atenção especial. Além da raiva, elas podem causar tétano e infecções da pele. Caso ocorram, a lavagem do ferimento deve ser imediata e a consulta médica é imprescindível. Ele orientará o tratamento e avaliará a necessidade da vacinação.

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Agradecimentos: Materia Original

Imagens: imagens

Por: Sala Mineira do Empreendedor de Lagoa dos Patos MG

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